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Mostrando postagens de 2008

A ética como um comportamento instalado: ou você tem ou você não tem

   Cesteiro que faz um cesto faz um cento    Ética se aprende pelo exemplo e caracteriza um comportamento instalado, que não muda. Esta é uma afirmação forte e profunda, mas de fácil comprovação. Basta analisar o comportamento de uma pessoa em todas as áreas de sua vida.    Os pequenos detalhes mostram a profundidade do todo. Por isso é preciso paciência e uma pitada de intuição para identificar quem realmente tem e quem não tem ética.    A inimiga da ética é a pressa: de lucrar, de vencer, de aparecer e de aparentar. A necessidade de competir no mercado globalizado com qualidade total acaba gerando, nas empresas, comportamentos hipócritas e inventados, que só existem para agradar aquela organização naquele momento. Mas um colaborador que parece exemplo nem sempre representa um bom investimento se não tiver ética pessoal.    A longo prazo, uma atitude antiética de um empreendedor pode comprometer o futuro de um grupo ou negócio. Para evitar que isso aconteça, o melhor é observar

Fotojornalismo x Fotopublicidade

“Existem várias diferenças significativas entre a fotografia na publicidade e a fotografia no jornalismo. Uma delas é que antes da fotografia publicitária ser tirada, tudo é preparado e pensado ao pormenor, desde a pose até o cenário escolhido, passando por outros fatores como o enquadramento, a luz e a escolha do ator publicitário. Já na fotografia jornalística não é assim: ela resulta do instante, do acaso” (CORDEIRO, 2006, p.10).

Cartier-Bresson

O francês Henri Cartier-Bresson foi um dos mais importantes fotógrafos do século XX, considerado o pai do Fotojornalismo.

Henri Cartier-Bresson / Walker Evans

Outro inovador - e introdutor de debates profícuos na fotografia - foi Henry Cartier-Bresson, que se tornou notado ainda nos alvores dos anos trinta, com as suas fotos sobre o México, incluindo as suas prostitutas (1934). A fotografia de Cartier-Bresson tornou-se um dos exemplos mais perfeitos da aliança entre a arte e o elemento informativo imagético baseado na autoria, iniciando também o que podemos considerar como uma tradição francesa da fotografia única. (SOUZA, 1998, p.48) A exposição de Henri Cartier-Bresson / Walker Evans deixou saudade. Confiram o trabalho comentado na aula do último dia 3 de setembro na Facos. Estas fotos foram repassadas pela aluna Kellen Pohlmann ( http://www.henricartierbresson.org/prog/PROG_expos_fr.htm ).

Fotografando Arquitetura - Por Lala Pêgas - Professora de Fotografia/ Urcamp

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Quando fotografar um prédio, tente identificar os traços que primeiro lhe chamarem a atenção – os elementos visualmente interessantes – logo de início. Talvez tenha sido uma fileira de arcos ou janelas, um telhado oblíquo ou uma parede de concreto com textura. Pode também ter sido um conjunto de terraços, as linhas baixas de uma casa ou as linhas verticais de um arranha-céu. A abordagem que você escolhe para interpretar ou acentuar esses elementos determinará, em grande parte, a escolha do ponto de vista e do ângulo da câmera. Você pode resolver bater a foto bem de frente, para mostrar apenas a fachada ou, em ângulo, para mostrar tanto a frente como o lado da construção. Do mesmo modo, você pode obter uma vista de cima. Um ângulo baixo é particularmente adequado para destacar um prédio e acentuar sua altura e volume, enquanto um ângulo de cima chama a atenção para o desenho geral da construção e sua inserção na paisagem. A luz que você escolhe também deve acentuar as peculiaridades
“Olhar é um ato de escolha. Como resultado dessa escolha, aquilo que vemos é trazido para o âmbito do nosso alcance.” (BERGER, 1999, p.10)

Fotopublicidade x Fotojornalismo

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Quais as diferenças e afinidades? Perceba o apelo de marketing da linguagem publicitária e veja como o fotojornalismo é cru.

Um dia frio...

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Dm Bb "Um dia frio, um bom lugar pra ler um livro Gm A E o pensamento lá em você" Acordo verde de frio. Enfrento o vento cinzento lá fora. Ao meio-dia alaranjado me encontro com o sol. À tarde ele se vai, mas eu me recolho para esscapar do sombrio. A noite é escura, mas eu me aqueço nas brasas vermelhas da lareira.